domingo, 5 de junho de 2011

Refletindo sobre a profissão e formação em Pedagogia

1. A que se destina a formação em Pedagogia?
O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores
para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, porém, aos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional destina-se na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
2. Em que consiste a docência?
Compreende-se a docência como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.
3. Que domínios o curso de Pedagogia propicia?
O planejamento, execução e avaliação de atividades educativas.
A aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o lingüístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural.
4. Que princípios fundamentam o exercício da profissão e o que eles significam?
Aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade, Aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-escolares
5. O que é necessário para a formação do licenciando?
Para a formação do licenciado em Pedagogia é central: o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para o exercício da cidadania; a pesquisa, a análise e aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional; a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino.
6. Quais são as aptidões a serem desenvolvidas pelo pedagogo?
O egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária;
II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social;
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;
V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
VI - aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos;
XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes.
7. Quais as contribuições da Disciplina Estágio na estrutura do curso de Pedagogia?
O estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências: Na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, prioritariamente, nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar, na Educação de Jovens e Adultos, na participação em atividades da gestão de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos, em reuniões de formação pedagógica.

domingo, 24 de abril de 2011

Síntese do livro de Paulo Freire - A Importância do Ato de Ler

No livro Ato de Ler, Paulo Freire relata a sua visão de leitura, descrevendo experiências da infância, para justificar sua opinião. Paulo Freire traz a compreensão, primeiro da “leitura” de mundo, ou seja, do seu mundo particular - onde ele se movia; depois a leitura da palavra, ao longo de sua escolarização se iniciando na escolinha particular Eunice Vasconcelos. Paulo Freire conta detalhes sobre sua infância em Recife, onde ele diz que foi alfabetizado no chão do quintal em sua casa, à sombra das mangueiras, onde o chão como ele diz era o seu quadro negro. Na escola Eunice Vasconcelos, ele só aprofundou os seus conhecimentos, ou seja, houve uma junção entre a leitura da palavra, e a leitura da “palavramundo”. Como professor, Paulo Freire, levou essa maneira de pensar aos seus alunos do ginásio, onde a leitura despertava curiosidades nos alunos de maneira dinâmica e viva, fugindo da norma tradicional, para aprender as regras de português. Paulo Freire conta também sua experiência na alfabetização de adultos. Segundo ele não se pode anular o conhecimento do alfabetizando, vendo-os como cabeças vazias, pois o conhecimento não vem apenas pela leitura de palavra, e sim de uma leitura de mundo, onde o contexto ao redor é de extrema importância.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Resenha do texto Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã de Anísio Teixeira

O texto deixa claro a inquietação de Anísio Teixeira na formação dos professores e que a educação não pode ficar alheia as revoluções. Abordando questões como o pouco que se fez para superar a prevalência da pedagogia da transmissão. Anísio Teixeira fala que o resultado desse descaso é a falta de atrativos, além da falta de interesse por parte dos alunos.
O texto mostra também a figura do professor que se sente muitas vezes o todo-poderoso, não interagindo com os alunos, trazendo conteúdos distantes da realidade. Isso me faz lembrar do texto de Bonmila no qual ela diz que os professores não conseguem sair do casulo em que se encontram frente as novas tecnologias. cabe aos profissionais da educação saber fazer o bom uso desses novos recursos, acompanhando assim o mundo digital e tudo aquilo que pudermos aproveitar dela.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Comentário do texto de André lemos sobre Dogmas da Inclusão Digital

O texto de André Lemos traz indagações sobre a inclusão digital. O autor se mostra incomodado quanto a questão que se deve incluir a qualquer custo. Ou seja não se pode pensar em inclusão como forma de vender programas, ou como uma maneira de ter uma estatística quanto ao número de uso de computadores. O autor ainda ressalta que se incluir é simplesmente adaptar, estamos assim num mau caminho, o caminho da burrice. É interessante o que o autor coloca no último parágrafo quando diz: talvez a verdadeira e mais sábia inclusão seja a da auto-exclusão inteligente, questionadora e inquieta.

domingo, 25 de abril de 2010

Resenha do texto de Maria Helena Silveira Bonilla

O texto inicia ressaltando as transformações científicas e tecnológicas ocorridas, onde estão ligadas intimamente com as alterações que vêm ocorrendo nas relações e nas formas de organização social.
É ressaltado no texto que, só ocorrem mudanças na sociedade, ou em qualquer área da vida, quando muda a idéia geral de ordem. Maria Helena Bonilla diz que se pode perceber as diferentes idéias de ordem ao se comparar a cosmovisão da sociedade Medieval, da sociedade Moderna e da sociedade Contemporânea.
A cosmovisão Medieval era a de uma ordem atemporal (eterna), em que cada coisa tinha seu lugar natural. Na cosmovisão Moderna, hegemônica ainda hoje, as formas de pensamento e de conceitualização estão relacionadas à linguagem e às tecnologias da escrita. Já a cosmovisão contemporânea tem mostrado que nenhum sistema pode ser olhado como se fosse isolado por completo e auto-determinado, e nenhuma imagem ou analogia é equivalente ao próprio objeto, pois elas estão impregnadas pelo viés de quem as está enunciando.
Enquanto a noção de ordem da escola é a da modernidade, a noção de ordem do mundo fora da escola tende a ser a da cosmovisão contemporânea, que já se faz presente em muitos âmbitos da vida, principalmente da vida dos jovens-alunos. Muitos professores infelizmente ainda não conseguiram sair do casulo em que se encontram segundo Maria Helena Bonilla, ou seja, estão não perceberam as mudanças que estão ocorrendo no mundo, dentro e fora da escola.
Por fim o texto diz que é preciso que haja uma transformação na sala de aula onde ocorra uma transformação profunda. E que é necessário entendermos a tecnologia não apenas como o fazer, mas também como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz.

domingo, 18 de abril de 2010

Apresentação


Olá eu sou Leilane, e estou no 2º semestre de Pedagogia, cujo blog foi feito para interagir com o mundo da tecnologia e educação. Aguardem novas postagens!