No livro Ato de Ler, Paulo Freire relata a sua visão de leitura, descrevendo experiências da infância, para justificar sua opinião. Paulo Freire traz a compreensão, primeiro da “leitura” de mundo, ou seja, do seu mundo particular - onde ele se movia; depois a leitura da palavra, ao longo de sua escolarização se iniciando na escolinha particular Eunice Vasconcelos. Paulo Freire conta detalhes sobre sua infância em Recife, onde ele diz que foi alfabetizado no chão do quintal em sua casa, à sombra das mangueiras, onde o chão como ele diz era o seu quadro negro. Na escola Eunice Vasconcelos, ele só aprofundou os seus conhecimentos, ou seja, houve uma junção entre a leitura da palavra, e a leitura da “palavramundo”. Como professor, Paulo Freire, levou essa maneira de pensar aos seus alunos do ginásio, onde a leitura despertava curiosidades nos alunos de maneira dinâmica e viva, fugindo da norma tradicional, para aprender as regras de português. Paulo Freire conta também sua experiência na alfabetização de adultos. Segundo ele não se pode anular o conhecimento do alfabetizando, vendo-os como cabeças vazias, pois o conhecimento não vem apenas pela leitura de palavra, e sim de uma leitura de mundo, onde o contexto ao redor é de extrema importância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário